
TCU pediu informações ao governo federal sobre a licitação para a compra de seringas e agulhas pelo Ministério da Saúde para a futura vacinação contra o coronavírus. O pedido tem como base uma denúncia, cujo autor é mantido sob sigilo.
O ministério abriu licitação para o fornecimento do material em dezembro. A pasta comprou somente 2,4% do total desejado. O pregão previa a compra de 331 milhões de seringas, mas 7,9 milhões foram aceitos porque as ofertas das empresas ficaram acima dos valores máximos previstos pelo ministério.
Os técnicos do TCU concordaram com o denunciante. Entenderam que a compra de seringas e agulhas em conjunto, e não separadamente, poderia ter sido fracionada, ampliando as chances de sucesso.
“Dada a urgência em adquirir o produto, a pasta ministerial deveria buscar dar maior opção para a aquisição do objeto pretendido, contemplando não somente os kits seringa e agulhas montados, mas também a aquisição em separado de tais insumos em observância aos princípios da economicidade e eficiência”, diz o relatório.